sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O gato e o guru

Conta a tradição que, na Índia antiga, existia um Guru que costumava se reunir com seus seguidores para orar e também para ajudar os mais necessitados que os procuravam. Assim procediam em todas as suas reuniões.

Ocorre que o Guru tinha um gato. Assim, sempre que todos se reuniam, o gato começava a se enroscar nas pernas dos que ali estavam presentes, perturbando a concentração. Diante do problema, o Guru decidiu amarrar o gato numa árvore. Dessa maneira, sempre que se reuniam para as meditações, amarravam o gato na árvore.

Passou-se o tempo. Morreu o Guru. Assume um outro em seu lugar, e continuava o gato amarrado na árvore. Morreu o gato. Como já estavam acostumados a se concentrar com o gato amarrado na árvore, preocuparam-se em arranjar outro. Passou-se o tempo. Morreu o gato. Arranjaram outro gato. Morreu o Guru, mas lá continuava o gato.

Muitos anos depois, essa seita estava discutindo somente os temas referentes ao tipo de gato sagrado que deveria estar amarrado na árvore; qual acorda sagrada com qual deveriam amarrar o gato? A raça do gato sagrado. Em qual tipo de árvore sagrada se deveria amarrar o gato sagrado etc.

Ou seja, tinham confundido completamente o essencial com o acessório. Não tinham tempo para receber os pobres, os miseráveis, para orar e meditar, porque o importante era discutir a cor do gato, tipo de corda etc.

Nos tempos atuais, o que fazem as religiões e o que discutem os seus aspectos? Não se pode vestir de preto. Não se pode comer isto ou aquilo. Temos de nos voltar para Meca; Temos que fazer determinados tipo de sinais religiosos. Católico que é católico não deve ler livros espíritas. O verdadeiro protestante não pode participar disto ou daquilo. Espírita que é espírita não joga nas loterias. Tal religião é verdadeira – as outras são equívocos cometidos por alguém. O Deus dessa religião é o real. E continua a humanidade a discutir as cores do gato, o tipo de corda e de árvore, esquecidos, no entanto, do essencial que é “o amai-vos uns aos outros” pois tudo o mais nos será dado por acréscimo.

Federações, confederações religiosas, estatutos formalistas, opiniões dogmáticas, purezas doutrinárias, autoridades terrenas em detrimento das “espirituais”, orgulho intelectual, agressões à sensibilidade alheia etc., são marcas do nosso cotidiano e, passamo-se vidas e mais vidas, e os espíritos que ciclicamente reencarnam na Terra repetem-se nas suas fragilidades íntimas, exteriorizando sempre o fruto do seu primitivismo espiritual, independente da religião que abracem, pois nenhuma há que transforme alguém no que ele ainda não é.

Texto extraído do livro Recado Cósmico
Editora Zian. Jan Val Ellam

Outra versão em http://www.yogabrasil.org/cultura-indiana/contos-indianos/888-o-gato-ritual.html

Mas não é que monges são apaixonados por gatos!!!





Amorosamente juntos



por Radha Burnier
Diversos jornais publicaram uma informação sobre o “Jardim do Éden” descoberto na nova Guiné, onde uma surpreendente quantidade de animais considerados extintos ainda vive em áreas montanhosas cobertas pela selva.
Esta não é uma parcela sensacional de notícias vindas de jornalistas; é o relato de uma equipe de especialistas que estudou a região e encontrou cerca de quarenta novas espécies, e se espera identificar outras tantas. Um dos cientistas, citado num artigo de jornal disse: É um exemplo do que toda Nova Guiné foi há cinqüenta mil anos, quando não havia caçadores, nem impacto de derrubada de árvores, nem profanação ambiental. Há muito poucos lugares na Terra em que houve tão pouca intervenção humana.”
Outro pesquisador declarou: “Está tão próximo ao Jardim do Éden quanto você pode encontrar na Terra”.
A população humana nesta área úmida e quente é muito pequena e ninguém interferiu com esta área florestal primitiva do país. Isso foi evidente pelo fato de que muitos animais não tinham medo dos cientistas que os estudavam: “Dois eqüinos de bico longo, um mamífero primitivo que põe ovos, permitiram que os cientistas os pegassem e os levassem ao seu acampamento para estudo.”
Que emoção deve ter sido achar esse tesouro da Natureza, e que desastre seria se a publicidade atrair pessoas gananciosas a esse maravilhoso refúgio das criaturas de Deus. Em Bornéu, que como a Nova Guiné, é parte do arquipélago indonésio, de acordo com ambientalistas, onde semelhantes florestas intocadas estão sendo derrubadas para abrigar futuras plantações de palmeiras, muitas espécies descobertas recentemente serão destruídas.
Quando a Dra. Annie Besant falou sobre “O Lugar e Função do Homem na Natureza” (veja Wake Up Índia, número 1997-98), referiu-se ao lugar e função do homem na Natureza como eles são e como deveriam ser diferentes.
Ela acreditava que os homens, por terem evolução mais avançada, seriam responsáveis por criaturas menos evoluídas, naturalmente coerentes com a perspectiva de uma meta espiritual definida. “Sob a direta orientação dos Mestres, o homem deveria encarregar-se da evolução inferior do planeta. Ele seria uma espécie de diretor ou superintendente da Hierarquia Espiritual do mundo.”
Quer o leitor aceite ou não a opinião da Dra. Besant, devemos estar atentos para o fato de que homem não tem sido uma espécie de irmão mais velho para as formas menos evoluídas da criação, mas mostrou uma tendência para usar animais, plantas e tudo na Terra em seu próprio benefício, ignorando as necessidades delas, seu desenvolvimento e o equilíbrio da Natureza.
Recentemente na Nova Guiné se comprovou que os animais são de modo natural inocentes, confiantes, afeiçoados e prestativos. Muitos cães mostram estas qualidades, mas os seres humanos descobriram meios para incultar outras características em algumas raças de cães, e em outros animais, tornando-os diferentes: desconfiados, ferozes e inimigos do homem.
Diz a Dra. Annie Besant: “Parece que o homem não conseguiu imprimir o último toque de brutalidade nos animais selvagens. O animal selvagem não caça a menos que esteja faminto... É curioso que o gosto de matar por diversão cresce com a chamada civilização; e o selvagem mais primitivo, caça apenas buscando alimento”.
O hábito do homem de considerar inferiores os animais e maltratá-los pode ser comprovado em todo mundo: “Tudo que deveria ter afeto por nós, foge de nós; todas as coisas das florestas, dos campos e das selvas fogem ante os passos do homem. Falam de certos lugares no mundo onde isso não acontece; marinheiros dizem que visitaram terras onde animais inocentes, curiosos e sem medo se acercavam deles”.
Cerca de cem anos após a Dra. Annie Besant ter dito estas palavras, esta terra virgem, onde os animais vivem sem medo ou ferocidade excessiva – a ferocidade naturalmente surge do medo – se encontrou na Nova Guiné, que em si mesmo é algo do paraíso.
Os animais não apenas estão prontos para serem amigos do homem, a despeito da crueldade com que são tratados em todo mundo, mas também naturalmente mostram desejos de serem úteis.
Recentemente o jornal San Francisco Chronicle (15/12/2005) informou que uma baleia que ficara presa numa rede de armadilhas e linhas ferira todo o seu corpo enquanto se debatia para manter-se flutuando. Vendo isso um pescador comunicou-se com um grupo ambiental que trouxe um grupo de resgate. A única maneira de salvá-la era mergulhar para desembaraçá-la das cordas que a envolvia, o que levou algumas horas e era perigoso para os que a soltavam. Quando ficou livre, os mergulhadores disseram que ela nadou graciosamente em círculos e veio a cada um dos mergulhadores, um de cada vez, e os cutucou, empurrando-os gentilmente – agradecendo-lhes! Alguns disseram que esta foi a experiência mais incrível e bela de suas vidas.
Muitos exemplos menos dramáticos se podem oferecer a respeito de animais que demonstram apreço, fidelidade e outras qualidades comoventes em suas relações com seres humanos, muitas vezes insensíveis e ingratos. À luz do conhecimento moderno, os seres humanos não deveriam reconsiderar suas relação com as criaturas “inferiores” – animais e plantas?
Na palestra mencionada acima, a Dra. Besant também faz referência aos homens santos que são amados e aceitos por todos os seres vivos. Dentre estes, São Francisco de Assis e iogues indianos que andam despreocupados em florestas cheias de tigres e cobras.
Muito mais recentemente, monges do Templo do Tigre na província de Kanchanaburi, na Tailândia, que adotaram dezesseis filhotes de tigres que haviam perdido suas mães. The Hindu, um dos maiores jornais da Índia, publicou em 19 de abril de 2006, um bela foto de um carinhoso monge abraçando dois tigres adultos enquanto olhava um terceiro. Eles vivem em paz e harmonia, o que na verdade deveria marcar todos os nossos relacionamentos.


Há também muitos exemplos que nos chegam pela imprensa de animais que ajudam ou resgatam membros de outras espécies. Um relato é sobre um filhote de hipopótamo arrastado pelo tsunami, de um rio em Keni para o oceano e jogado na praia pelas ondas gigantescas. Ele foi encontrado muito desidratado “chamando pela mãe”. Guardas florestais o levaram para o Haller Park, em Mombasa, onde foi adotado por uma tartaruga gigante chamada em swahili (linguagem local) de “Homem Velho”. O pequeno hipopótamo ao ser solto no cercado, se arrastou para a tartaruga e a dupla tornou-se inseparável.
Um dos ecologistas do parque disse à agência Reutters: “Depois que foi arrastado e perdeu sua mãe, o bichinho ficou traumatizado e teve que buscar alguém para ser sua mãe substituta. Felizmente ele escolheu a tartaruga e se entenderam muito bem. Nadam, comem e dormem juntos”.

Estas ligações existem até entre cães e gatos, proverbialmente considerados inimigos.

Outra notícia da Tailândia é sobre o relacionamento de um gatinho e um macaco que se comportam como mãe e filho. Eles vivem num templo ao norte de Bangkok onde macacos e gatos são aceitos e alimentados por monges e visitantes do templo. Este tipo de amizade é comum, mas geralmente não estamos prontos para ampliar nosso círculo de afinidades demonstrando boa-vontade e afeição por pessoas e espécies diferentes de nós.

Façamos um esforço para compreender que nós, os seres humanos, somos parte de uma vida maior que inclui animais, plantas e até minerais. Desta maneira chegará o dia em que, como diz a Bíblia:
“O lobo e o carneiro se alimentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e o pó deverá ser o alimento da serpente. Eles não ferirão nem destruirão em toda minha sagrada montanha, disse o Senhor”. (Is. 65:25)
Radha Burnier, presidenta internacional da Sociedade Teosófica em Adyar.
(Extraído da Revista TheoSophia, ab-mai-jun/2006)
Fonte: http://horacosmica.blogspot.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A fotógrafa felina Nancy Bean

Com uma câmera automática, gata que tira 400 fotos por dia (Foto: Reprodução / BBC)
Aos seis anos de idade, a gata Nancy Bean não só superou a sua deficiência física - ela não possui a pata dianteira direita - como se transformou em uma fotógrafa.
Com uma câmera automática que tira 400 fotos por dia, a gata passou a registrar o seu dia-a-dia felino.
A ideia faz parte de um projeto do seu dono, o estudante de arquitetura Christian Allen, de fotografar a vida nos subúrbios britânicos.
Ele conta que queria tirar fotos do cotidiano sem uma ideia preconcebida do que seria este dia-a-dia, e mesmo sem ter que procurar por isso. Assim, pendurou uma máquina fotográfica na gata e a mandou para o subúrbio.
O resultado é um fascinante estudo fotográfico na vizinhança de Allen. Tudo, é claro, do ponto de vista da gata Nancy.
O estudante diz que passou a ver a vizinhança sob uma nova luz. Allen apresentou 55 fotos tiradas pela gata no trabalho para a Universidade de Plymouth.
Mas as imagens acabaram chamando a atenção do fotógrafo Martin Parre, que pediu autorização para usar 18 fotos em uma exposição na França.
Tanto o dono como a gata foram convidados para o evento nos próximos meses, mas, segundo Allen, Nancy Bean preferiu ficar em casa. Veja o vídeo:



Amor entre diferentes

Andando um pouco sem forças pelo Parque da Floresta dos Macacos, na ilha de Bali, na Indonésia, este gatinho provavelmente não esperava ser recepcionado de maneira tão acolhedora por um dos habitantes locais.
Um macaco selvagem de cauda longa, que vive no parque, encontrou o animal e o recolheu, como se fosse seu próprio filhote. O macho passou a carregar o gatinho em seus braços, e o ninou em seu colo.
Anne Young, a turista que fotografou as cenas, disse ao jornal The Sun que “o jovem macho ficou muito protetor em relação ao gato e parecia agitado quando eu chegava muito perto, e uma vez chegou até a colocar uma grande folha sobre o filhote para escondê-lo de mim”.
A fotógrafa amadora inclusive conta que, durante os quase 30 minutos em que o observou, o macaco não permitiu que outros machos chegassem perto do gato. Nesse meio tempo, ele abraçava o filhote, enquanto o gatinho correspondia aconchegando sua cabeça no corpo do macaco.
(fotos: Anne Young/Solent)





Do G1

Fonte: http://animaisdegaia.blogspot.com

Amigos de Sírius


Se você ainda não se convenceu que no reino animal o preconceito não existe, então precisa assistir a esse vídeo. As imagens mostram a amizade entre um gato e um golfinho. Isso mesmo, você não entendeu errado. O felino chega bem próximo da água, parece nem ter medo do mar e arrisca até carícias no amigo. Os dois provam o quanto nós seres humanos temos que aprender com o reino animal.
Veja o vídeo:


Fonte: http://animaisdegaia.blogspot.com

Entendendo a toxoplasmose - desmistificando

TOXOPLASMOSE - A DOENÇA DO GATO
por Dra. Alessandra Amarante Smith Maia
A toxoplasmose é uma enfermidade com distribuição mundial. Possui importância singular, pois é uma zoonose. É conhecida como "a doença do gato" que se contaminado, poderá ser um transmissor.

Os gatos se infectam quando ingerem carne crua proveniente tanto da alimentação doméstica quanto da caça de pequenos animais como ratos e lagartixas, que podem ser portadores do Toxoplasma gondii. Ao entrar em contato pela primeira vez com o parasita, o gato produz a forma contaminante, oocisto, que será liberado através de suas fezes por até duas semanas.

Os oocistos para se tornarem infectantes têm que passar por uma transformação no meio ambiente que pode acontecer em até cinco dias. Logo, com a higiene diária da vasilha sanitária do gato, não há tempo hábil para que o parasita torne-se infectante. Este processo acontece apenas uma vez durante a vida do gato, sendo este o único momento que será o transmissor da toxoplasmose.

O felino, na maioria das vezes, não apresenta sintomatologia clínica da toxoplasmose. Entretanto, pode ocorrer diarréia autolimitante e alterações tanto neurológicas quanto oftalmológicas. Também, se durante a gestação a gata contaminar - se, abortos espontâneos e doenças congênitas podem acontecer.

As pessoas com sistema imunológico sadio raramente apresentam sintomatologia clínica. Entretanto, pode ser fatal em pessoas imunossuprimidas. Mulheres que se contaminarem durante a gestação podem ter algumas manifestações clínicas como alterações no desenvolvimento fetal e aborto. Os sintomas variam de acordo com o período de gestação.

A maior forma de disseminação da toxoplasmose se dá através da ingestão de alimentos crus mal lavados (que estiveram em ambiente contaminado pelo parasita) e da carne mal cozida, pois o cozimento inadequado da carne, principalmente de suíno e caprino, não matará o parasita.

A água também pode estar contaminada. Portanto, a vasilha sanitária do felino deve ser limpa diariamente e as pessoas susceptíveis devem evitar este procedimento, mas se o fizerem, que luvas sejam utilizadas.

E os alimentos crus devem ser consumidos bem lavados e a carne bem cozida.

Dra. Alessandra Amarante Smith MaiaMédica Veterinária
Pós-Graduada em Clínica Médica de Felinos
www.osbichanos.com.br
alessandra@osbichanos.com.br



DESMISTIFICANDO A TOXOPLASMOSE

Por Sofia Marques, médica veterinária
"Parabéns: você está grávida de 2 meses! Só tem um senão: você não está imune à toxoplasmose e se quiser ter uma gravidez bem sucedida deve desfazer-se do seu cão e do seu gato"
Certamente que estas palavras infelizmente tão repetidas nos consultórios médicos já foram ouvidas por centenas de mulheres cujo coração ficou dividido entre o bem estar do filho tão desejado e o dos seus queridos animais de estimação.

Há motivos para tanta preocupação? Deve a mulher grávida automaticamente dar o seu cão ou gato quando engravida? Devemos acreditar em tudo o que lemos especialmente na imprensa destinada às leitoras do sexo feminino?
É incrível que às portas do 3º milénio tantos médicos e auxiliares de saúde estejam tão mal informados acerca da gravidez e dos gatos. Vamos aqui desmistificar isto de uma vez por todas e verificar que NÃO É NECESSÁRIO LIVRAR-SE DO GATO QUANDO ESTÁ GRÁVIDA, tal como a maioria dos médicos aconselha.

A toxoplasmose pode ocorrer em diversos mamíferos que ingiram carne crua, especialmente através da caça, e que por sua vez ingiram um dos estadios infectantes do protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este parasita unicelular tem um ciclo de vida um pouco complicado. Sabe-se que tem de passar por um hospedeiro intermediário e por um definitivo, que é sempre o gato e APENAS O GATO, NÃO O CÃO! O toxoplasma só consegue produzir oocistos infectantes no intestino do gato. O cão não transmite toxoplasmose, coisa nenhuma. Que isto fique bem claro.

O ser humano serve portanto de hospedeiro intermediário. Nele o parasita enquista nos músculos ou outras partes do organismo. Mas esta infecção é geralmente assintomática. Muitas pessoas podem contrair toxoplasmose e não se aperceber disso, mas caso tenham sintomas estes podem ser febre baixa, dores musculares, aumento do volume dos gânglios linfáticos, perda de apetite e dores de garganta.

Uma vez exposto à doença, o ser humano desenvolve imunidade contra o parasita e raramente torna a adoecer com toxoplasmose. Isto é confirmado através de uma análise sanguínea a qual revelará que a pessoa é seropositiva em relação a esta doença. A mulher grávida seropositiva já teve a doença por isso já não há risco para o feto. Apenas grupos de risco tais como as pessoas que padecem de SIDA ou outra situação que deprima o seu sistema imunitário (pessoas que fizeram recentemente algum transplante), estão em risco de adoecer novamente e de maneira grave (pneumonias ou doenças neurológicas).

Mas o caso complica-se se a mulher grávida não é seropositiva quando engravida. Neste caso ela não deve contrair toxoplasmose pela 1ª vez durante os primeiros 3 meses de gravidez (após este período os riscos são significativamente menores). Apanhar toxoplasmose durante o 1º trimestre de gravidez equivale ao risco do bebé nascer com graves deformações neurológicas ou mesmo retardamento mental.

Já estamos a ver porque há tanto pânico... mas de alguma forma exagerado. Vamos ver porquê. Se a leitora possui um gato já há algum tempo que vive exclusivamente em casa, e que jamais come carne crua, você NÃO está em risco. De facto está cientificamente provado que manusear carne crua ou trabalhar em jardinagem sem luvas é mais arriscado do que fazer festas ao seu gato.

Os gatos contraem toxoplasmose por comerem carne crua ou caça (ratos, p ex.) que contenham algum dos 3 estadios infectantes deste parasita. Neste caso os gatos excretarão pelas fezes oocistos infectantes 3 a 10 dias após a ingestão de tecidos infectados. Esta excreção pode durar até 14 dias após a 1ª exposição do gato ao parasita. MAS APÓS ESSE PERÍODO É POUCO PROVÁVEL QUE O GATO EXCRETE DE NOVO, pois tal como os humanos, o gato desenvolve imunidade contra o toxoplasma. Os oocistos excretados nas fezes transformam-se em infectantes apenas1 a 4 dias após a excreção e podem permanecer assim no meio ambiente por vários meses. Se você eliminar as fezes do gato diariamente da caixa de areia, especialmente se usar luvas, bem vê que o risco de contrair toxoplasmose é mínimo!

Normalmente os felinos não exibem sintomas de toxoplasmose. Todavia os gatos infectados e que inadvertidamente contraem alguma doença imunossupressora (FIV ou FELV) podem adoecer gravemente com sintomas variados: letargia, depressão, febre, diarreia, pneumonia, hepatite, uveite (inflamação ocular grave) ou mesmo doenças neurológicas.

Existem muitas maneiras de minimizar o risco de contrair toxoplasmose. Cozinhe muito bem a carne pelo menos 15 a 20 m antes de a consumir. Tanto as carnes de vaca como o porco e o borrego podem transmitir a doença se consumidas cruas ou mal cozinhadas. O leite não pasteurizado de vaca, cabra ou ovelha também pode conter oocistos. Mantenha o seu gato exclusivamente em casa, não permita que ele consuma o que caça nem lhe forneça carne crua. Alimente-o com rações comerciais apropriadas.

Alguns médicos aconselham as grávidas a testar o seu gato para ver se é seropositivo ou não. Acho contraproducente até porque se der positivo, o gato pode já estar imune à doença, e já nem estar na fase de eliminação dos oocistos. Ou seja: pode já ter apanhado a doença há anos e agora já não constituir perigo nenhum. A má interpretação do teste pode condenar um gato que a priori pode não constituir perigo nenhum... Se o teste dá negativo, então melhor ainda! Não dê nada cru ao seu gato e não se preocupe mais com o assunto. O que interessa no fim de tudo é se a mulher grávida é imune ou não. Se não é, deve ser um pouco cuidadosa no primeiro trimestre de gravidez. Aliás, convenhamos: se você possui um gato há anos e ainda não está imune ao toxoplasma, não vai ser agora por azar que vai apanhar a doença só porque está grávida!

O mais provável é que o seu gato não lhe transmita mesmo a doença. E ainda mais: normalmente as mulheres descobrem que estão grávidas no 2º mês de gravidez. Se já passaram 2 meses de risco sem ter cuidados, porque entrar em pânico com o seu bichaninho se já só falta mais um mês de alto risco para o feto? Muitas pessoas não se apercebem deste facto...

A toxoplasmose não é o único perigo que as grávidas têm de enfrentar. Se houver boa higiene, e consumo de carne apenas bem cozinhada, a maioria dos problemas serão evitados. A toxoplasmose não é nenhuma novidade e as mulheres grávidas não devem temer possuir gatos. A companhia e a devoção que os felinos nos dedicam ultrapassa em muito o risco de nos expormos a doenças. Todavia se restam algumas dúvidas não hesite em contactar-nos ou o médico veterinário do seu companheiro felino! Estime-o, não o abandone!


6 MANEIRAS DE EVITAR CONTRAIR TOXOPLASMOSE
1 Use luvas de borracha e lave bem as suas mãos após fazer jardinagem. A forma infectante do parasita pode viver por longos períodos de tempo na sujidade e areia onde os gatos defecam

2 Calce umas luvas e lave e esvazie a caixa do areião do gato diariamente para os oocistos não terem a oportunidade de se tornarem infectantes

3 Consuma carne sempre bem cozinhada, nunca em "sangue" e lave muito bem as suas mão após manipular carne e vegetais crús.

4 Beba leite pasteurizado, nunca cru

5 Verifique através de análise sanguínea se é seropositiva ou não. Se der positivo, então não tem nada que se preocupar

6 Lave bem as mãos após contactar com qualquer gato



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O incrível gato aranha e outros gatos extraordinários

Muitas pessoas não gostam de gatos. Existem aqueles que dizem que gatos são animais traiçoeiros, e associados a Satã. Pessoalmente eu acho isso ignorância. Mas não sou um devotado amante de gatos. Eu acho gatos animais interessantes, bonitos, ágeis e muito inteligentes.
Hoje eu vi uma notícia interessante sobre um gato que (bizarro) escala o prédio para entrar no apartamento quando é esquecido do lado de fora.

020793755fmm007488194 O incrível gato aranha e outros gatos extraordinários

O gato Charlie, que ganhou o apelido de ‘gato aranha’, escala a parede até a varanda na parte de trás do apartamento onde mora com seu proprietário, em Denny, na Escócia. Segundo o jornal inglês ‘Daily Telegraph’, Charlie costuma escalar a parede quando é deixado do lado de fora da residência.

De fato, as histórias curiosas envolvendo gatos mostram que estes animais não são meros bichos de estimação comuns. Alguns gatos tem histórias que dariam ótimos filmes.

A maioria dos casos mais espetaculares desses felinos,  envolvem gatos que atravessam longas distâncias para voltar para casa. Confira:

SUGAR - O paranormal
Sugar, (açúcar) era um gato meio persa de dois anos que nasceu com uma deformação congênita nos quadris que provocava desconforto em viagens de carro. Isso fez com que a família de seus donos resolvesse deixá-lo para trás com os vizinhos quando esta se mudou para outra cidade. Duas semanas após seus donos mudarem, o gato sumiu.
Todos pensaram que Sugar havia sido atropelado ou tivesse fugido. Cerca de 14 meses depois, sugar apareceu miando forte, na porta da casa nova de seus antigos donos, em Gage, Oklahoma.
Ninguém conseguiu entender como um gato com problemas nos quadris conseguiu atravessar uma distância de 2.414km, indo para um lugar onde nunca estivera antes e encontrando a casa dos seus donos. Especialistas que avaliaram as condições do animal perceberam que ele estava bem debilitado, o que indicava que Sugar viajou cerca de 160km por mês para chegar na casa nova. O caso foi estudado por parapsicólogos e especialistas em comportamento animal e permanece um mistério até hoje.

MINOSH – O heróico

Minosh era a gata de Mehmet Tunc, um  turo que trabalhava na Alemanha. Quando tirou férias, o sr. Mehmet levou sua gata e a família até a Turquia. Na fronteira com a Turquia, o animal simplesmente sumiu do veículo.  Os donos procuraram por algum tempo, mas sem sucesso, desistiram da busca.
Sessenta e um dias depois do episódio, a família já estava em casa, de volta a ilha de Sylt, no norte da Alemanha quando ouviram um arranhado fraco na porta. Ao abrir, ali estava Minosh, toda enlameada e fraca. Ela percorreu exatamente a distância que Sugar percorreu nos EUA, 2.414 km, mas em um tempo bem menor, e com um agravante, ela chegou na ilha. Ninguém conseguiu descobrir como a gata fez para chegar na ilha, e nem como conseguiu sair da Turquia e chegar na Alemanha em tão pouco tempo. O caso permanece um mistério.

SILKY-O retorno

Silky era o gato da família Philips. Ken e Shawn Philips perderam Silky em Gin Gin, mais ou menos a 320km ao norte de Brisbane, na Austrália. A perda de Silky foi uma pequena tragédia familiar que ocorreu no verão de 1977. Em 28 de março de 1978, Silky subitamente apareceu, na porta da casa dos Philps, que fica num subúrbio de Melbourne, como num milagre. Segundo o dono, o gato viajou, não se sabe como, 2.368km e apareceu em casa magro e fedorento. 

RUSTY – O veloz

O caso de Rusty é emblemático porque é o recorde norte americano de velocidade na “volta para casa”. Este gato conseguiu a proeza de viajar de Boston, Massachussets a Chicago, Illinois em apenas 83 dias. A distância é de 1528 km. Não se sabe como o gato conseguiu vencer tal distância em tão curto espaço de tempo. Especula-se que Rusty tenha pegado carona em trens de carga e caminhões para conseguir chegar em seu destino. O episódio foi  no ano de 1949.

NINJA -O infiel

Nem todos gatos viajam longas distâncias para ficar com os donos. Este foi o caso do gato chamado Ninja (nome compatível com a proeza) que viajou 1367km durante mais de um ano para voltar para a cansa antiga.
A família de Brent Todd havia se mudado de Farmington em Utah para Mill Creek, no subúrbio de Seattle, em Washington. Uma semana depois, Ninja, um gato de oito anos pulou a cerca do jardim e sumiu. Quase um ano depois o gato surgiu na casa antiga, miando e arranhando a porta em busca de comida. Os vizinhos reconheceram o miado de Ninja e o alimentaram. Eles se ofereceram para enviar ninja de volta aos donos, mas eles reconheceram que o gato gostava da casa antiga e decidiram deixar o animal morar lá. Ninja ficou sendo tratado pelos vizinhos e morou na casa antiga até morrer.

MUDY WATER WHITE – O folgado

Este gato de nome curioso pulou do carro de sua dona, Barbara Paule em 24 de junho de 1985. O gato sumiu na estrada em Dayton Ohio. Três anos depois o gato simplesmente reapareceu, deitado no chão da cozinha como se nunca tivesse saído de casa.  A confirmação de que era mesmo o gato de Paule se deu pelo veterinário local.  Estima-se que Mudy Water White percorreu 724 km até voltar para casa e se escarrapachar no chão da cozinha. Isso é o que eu chamo de “dar um rolé”.

GRINGO – O malandro
A família Servoz perdeu seu gato de estimação, Gringo, em dezembro de 1982 na cidade de Lamarche-sur-Seine, na França. Fazia muito frio e todos pensaram que Gringo havia morrido de frio quando ele não retornou para casa. Sete meses depois,  no mês de Julho do ano seguinte, a família se impressionou ao descobrir que Gringo havia apenas se mudado para a amena Riviera Francesa, percorrendo 772km, indo parar na casa de verão da família. Aparentemente o gato estava buscando temperaturas mais quentes. Calculando o dia em que sumiu e o dia em que os vizinhos o encontraram, magro e faminto, os Ervoz descobriram que  Gringo percorreu esta distância em apenas uma semana.
Fonte: O livro das listas

KUZYA - O gato que enfrentou o frio
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Kuzya é um gato de dois anos de idade que atravessou 2092 km enfrentando os piores climas do planeta. De fato, o gato cruzou a sibéria para chegar em casa. O gato havia se perdido da família em Yakutsk, leste da Rússia. Quando a família retornou para casa, em Olenyok pensavam que nunca mais veriam Kuzya novamente. Mas três meses depois o gato surgiu na porta da família Efremov. O gato atravessou florestas, montanhas e grandes lagos, além de temperaturas de quase 45 graus a baixo de zero para voltar para casa.  Aparentemente, Kuzya enfrentou a distância, o caminho e o clima, mas não só isso. Uma mordida na cauda do gato indicava que ele enfrentou inimigos em sua jornada. É possível que Kuzya tenha sido perseguido por lobos ou outros animais selvagens. Mas conseguiu escapar.

Existem outros casos estranhos envolvendo gatos voltando para suas casas. Mas há também casos surpreendentes em que gatos salvaram seus donos.

Ume exemplo é o caso do gato Tommy. Quando seu dono caiu da cadeira de rodas e ficou incapaz de se movimentar, Tommy (acredite se quiser) telefonou para o serviço de emergência, tirando o telefone do gancho e discando 911.
Quando a atendente do serviço de emergências atendeu, ela só escutava um miado do outro lado da linha. Como o telefone não desligava, os homens do serviço de atendimento suspeitaram que pudesse ser alguém engasgado ou incapaz de se comunicar. Como é de praxe nestes casos, agentes da emergência foram até o endereço onde estava registrado o telefone para dar uma olhada. Chegando lá, encontraram Tommy miando no telefone. No andar de cima eles ouviram um pedido de socorro e encontraram Gary Rosheisen.
Surpresos pelo gato ter pedido ajuda, os homens do 911 ficaram estupefatos quando viram o gato repetir a façanha na frente deles com o comando do dono. Ocorre que antevendo que sua condição física poderia colocá-lo em risco, Gary Rosheisen passou anos treinando o gato para discar para a emergência.

Caixas de gatos - possibilidades caseiras

Esta é mais uma versão divertida de objetos feitos de papelão. O que pode ser adaptado com caixas de papelão comuns. 
Só que desta vez a brincadeira é para quem tem gatos e crianças em casa. O "Caboodle" é uma espécie de "condomínio" para os bichanos brincarem, mas que a criançada também pode aproveitar. Basicamente são 3 caixotes de papelão interligados e cheios de furos de tamanhos variados para que os bichanos entrem e saiam. Como eles vêm em branco, os baixinhos podem usar e abusar da imaginação com lápis e canetinhas coloridas. O conjunto vem com 3 caixas, mas pode-se juntar muito mais. Ele custa 29,95 dólares, no site http://caboodlecats.com/store.html

Afiador de Papelão - idéias para casa

Todo mundo que tem gato - e mesmo quem não tem - sabe que os bichanos gostam e precisam afiar constantemente as unhas. Existem diversos produtos no mercado pet com este propósito, como os conhecidos postes de afiar unhas e uma centena de itens acarpetados. Caso não tenham algo específico, sofás, cortinas e o que mais você imaginar vão ser vítimas das garrinhas gatunas. "Por quê então não criar algo mais estiloso?!" - Foi o que pensou o Moderncat Studio e surgiu assim o "Wave", um sensacional afiador de unhas feito em papelão.
O mais bacana é que ele não usa cola, adesivos ou qualquer tipo de produto químico: apenas uma moldura de alumínio, tiras de papelão e 3 parafusos que juntam tudo. Além disto o seu formato é feito para ficar pendurado em maçanetas de porta e a alça arredondada é revestida de silicone para proteger o metal delas. Custa 45 dólares e cada refil completo de papelão, 20.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os cafés para Gatos são grande sensação no Japão


Os japoneses vão aos cafés que hospedam gatos de rua para intergir com estes místicos mínimos.

Aparentemente, os cafés para gatos são o que hoje, um estilo de vida particular dos japoneses. Esses cafés são lugares onde as pessoas podem ir, beber café e passar um tempo com os pequenos felinos (o que faz com que o leite saia mais caro). A Revista Vice relata que nos últimos cinco anos houve 79 desses cafés no Japão. 

O segredo do sucesso desses cafés tem a ver com a hiper-urbanização japonesa . A maioria dos japoneses vive em prédios de apartamentos com regras rígidas de convivência, onde é proibido ter animais de estimação. Somente as pessoas que vivem em condomínios familiares podem ter animais de estimação, o que torna muito difícil para os jovens terem gatos. E os japoneses amam os gatos, já que a fina linguagem silenciosa dos gatinhos é um espelho de seu refino e timidez. Além disso, uma vez que geralmente não se envolvem em conversas com estranhos, os gatos são uma maneira de baixar a solidão, que é mostrado dramaticamente em um par de romances de Haruki Murakami. 
 
O correspondente da Revista Vice  no Japão diz que os gatos dos cafés não são gatos de pedigree, mas não importa, são os amos dos cafés e se sente isso quando você entra em um desses cafés, pois os gatos o sabem e se movem altivamente, vibrando a sua superioridade. O que pode ser um problema para alguns desses empreendimentos, que  prometem aos seus clientes que receberão um pouco de amor felino no deserto urbano.

Fonte: http://pijamasurf.com/2010/11/los-cafes-para-gatos-son-la-gran-sensacion-en-japon/








Tambem houve a reportagem:

14/01/2009 - 07h41 - Atualizado em 14/01/2009 - 07h41 - Gazeta online

Cat café. Bares que 'alugam' gatos viram mania no Japão -BBC

A mais nova mania entre os japoneses é a de freqüentar os chamados "cat cafés", locais onde os clientes podem aproveitar da companhia de gatos.Por cerca de US$ 10 (pouco mais de R$ 23), o cliente pode passar uma hora em um desses estabelecimentos. Em um deles, o Ja La La Café, no agitado bairro de Akihabara, em Tóquio, cerca de 12 gatos fazem as honras da casa. Os clientes podem acariciá-los ou apenas tirar fotos de seus bichanos preferidos. A maioria é de homens solteiros. Um deles, Yutsuke, se confessa bastante tímido com outras pessoas. Ele conta que gostaria de ter seu próprio gato, mas como mora sozinho e está sempre viajando a negócios, prefere freqüentar os "cat cafés".



Bebês que crescem com animais de estimação desenvolvem menos alergias a eles


Segundo uma nova pesquisa, bebês que convivem com cães e gatos são menos propensos a desenvolver alergias aos animais mais tarde na vida.

Os pesquisadores coletaram informações de 566 crianças e seus pais sobre a exposição das crianças aos animais de estimação e seu histórico de alergias. Além disso, quando as crianças completaram 18 anos, eles tomaram amostras de sangue e as testaram para certas proteínas do sistema imunológico (conhecidas como anticorpos) que lutam contra alérgenos de cães e gatos.

As crianças que cresceram em lares com gatos tinham cerca de metade da probabilidade (48% mais baixa) de serem alérgicas a eles quando adolescentes. Crescer em torno de um cãozinho reduziu o risco de alergias ao cão por aproximadamente a mesma quantidade para os meninos (50% mais baixo), mas não para meninas; uma descoberta que os pesquisadores não conseguiram compreender.

Os cientistas sugerem que as meninas talvez não desenvolvam a mesma imunidade que os meninos porque interagem de forma diferente com os cães; mas é só um palpite.

A pesquisa mostrou que estar exposto aos animais de estimação após o primeiro ano de vida não parece ter qualquer efeito sobre o risco de alergias, o que indica que o tempo pode ser tudo quando se trata de prevenir alergias.

Embora os cientistas não possam dizer com certeza, suspeitam que a exposição precoce a alérgenos e bactérias relacionadas a animais domésticos fortalece o sistema imunológico. O corpo se habitua aos alérgenos, e ajuda a criança a construir uma imunidade natural.

“A sujeira é boa”, diz a pesquisadora Ganesa Wegienka. “Se o sistema imunológico estiver ocupado com exposições no início, fica longe do perfil imune alérgico”.

Esse não é o primeiro estudo a achar que ter um animal doméstico pode proteger as crianças de alergias, mas é o primeiro a acompanhar as crianças até que elas alcancem 18 anos. Os estudos anteriores tiveram resultados mistos.

Alguns chegaram a ligar a exposição a cães durante a infância a um risco aumentado de alergia, por isso é muito cedo para recomendar um cão ou gato para afastar alergia em seu filho. Pela mesma razão, não se livre de seu animal de estimação quando tiver um filho, achando que o bicho vai provocar alergias.

“No final, provavelmente vamos descobrir que existem períodos de oportunidade, quando a exposição aos alérgenos, para algumas pessoas, vai ter um efeito protetor”, afirma o especialista em alergia e imunologia, David Nash, que não participou do estudo.

Além disso, é possível que outros fatores, além de ter um cão ou gato, influenciem o risco de alergia. Por exemplo, embora os pesquisadores tenham levado em conta o fato de os pais das crianças serem alérgicos ou não, eles não perguntaram por um histórico familiar mais amplo de alergias ou outros problemas de saúde. Pode ser que as crianças geneticamente predispostas a alergias simplesmente sejam menos propensas a crescerem em lares com animais. [CNN]

http://hypescience.com/bebes-que-crescem-com-animais-de-estimacao-desenvolvem-menos-alergias-a-eles/
Fonte: http://horacosmica.blogspot.com

A SOLIDARIEDADE DOS ANIMAIS

"Todas estas histórias são verídicas e devem servir de exemplo para os seres humanos, que vivem em constante estado de competição e de guerra".



Por: Edna Cardozo Dias*
Doutora em Direito pela UFMG

Um fato notável aconteceu em Arcansas, nos EEUU, na década de 80. Um recém - nascido abandonado num bosque dentro de um saco plástico, foi salvo por um gato que, para protegê-lo do frio da madrugada, aqueceu-o com o seu corpo até conseguir socorro. Slowly, o gato herói, tinha o hábito de voltar para casa de seus donos antes do anoitecer. Certa manhã, ao acordar sem encontrá-lo, estes foram procurá-lo no bosque e o encontraram dentro do saco plástico. Ele começou, então a miar estranhamente, os donos se aproximaram e o encontraram lambendo o bebê.

Outro fato notável é o caso da gata Daisy, que foi alimentada por um casal que passava férias no norte do Estado de NY. Ao voltar para casa no Estado de NY abandonaram-na. Um mês depois Daisy apareceu miando na porta do casal carregando um dos seus filhotes. Em seguida fez mais quatro viagens trazendo de cada vez um filhote.

Não menos famoso é Nekochin, o gato que virou notícia no Japão (1992), por ter contrariado a convicção popular de que os felinos são desapegados em relação ao dono. Abandonado, o animal percorreu mais de 100 quilômetros para voltar à casa de seu proprietário, na província de Shiga.



Os bovinos são tão sensíveis que, quando passam perto de local onde uma rês foi abatida e carneada, mesmo um mês depois, mugem sem parar.



Num Jardim Zoológico da Flórida (1991), o hipopótamo Garth, então com 9 anos, recusou-se a comer por ocasião da morte de seu companheiro, Percy.



No Rio de Janeiro (1991) os moradores da Rua Coronel Tamarindo, em Bangu, se comoveram com o velório que o garanhão prestou à fêmea, morta naturalmente. Permaneceu a seu lado até o fim.



Na cidade de Abruzzi, na Itália (1992) um bebê abandonado pela mãe foi salvo pela cadela Gina, que o arrastou até perto de seus filhotes e o amamentou por quase quatro semanas. O bebê foi descoberto pelo fazendeiro Aldo Stefani, dono da cadela.



Igualmente emocionante é a história de Fido, um cachorro da raça belga (1991), que andou 1500 km para ir atrás dos donos. Demorou dois anos para sair da Bélgica e chegar até a Espanha, para encontrar a belga Lise Dermier e o marido espanhol. Ela conta que encontrou Fido parado na porta de sua casa e a emoção foi tanta, que o cachorro chorava como uma criança.



Em Belo Horizonte ficou famosa a gata Kika (1992), da veterinária do zoológico, que amamentou um lobo guará, o Biquinho, único sobrevivente de uma ninhada.



Em Tenessee, nos EEUU, Sadie, fêmea de labrador, surpreendeu seu dono em uma caçada. Depois de sumir, retornou com um pequeno filhote de bambi que havia perdido a mãe morta pelo caçador. Sadie adotou-o com tal desvelo que chegou a ceder ao filhote sua própria casa, permanecendo na chuva.



Mas, nenhuma outra história nos demonstra melhor o poder do amor dos animais do que a da cadelinha Donna, que vivia em Telaviv, com a família Rotem. Donna foi sacrificada com uma injeção letal e enterrada por seus donos, depois de desenganada pelos veterinários. Donna tinha uma das patas inchadas , diagnosticada como tumor, e não conseguia mais andar por causa das fortes dores. Os veterinários aconselharam o sacrifício do animal para não amputar a perna. Ela foi morta, colocada num saco plástico e enterrada num terreno baldio dos arredores da cidade. Uma semana depois ela apareceu na casa dos Rotem, toda suja. Além de resistir ao veneno, escavou um túnel até a casa deles, retornando á vida com a pata curada, e demonstrando o poder do amor dos animais, num país assolado pelo ódio e pela guerra.



Em Pequim, na China, um gato salvou um família de sete pessoas, minutos antes da casa desmoronar. Ao pressentir o desastre, com seu sexto sentido , começou a arranhar a porta do quarto de seu dono Li Shuhua, que se levantou. Ao ver a casa rachando acordou toda família, que pode se salvar graças ao amor e fidelidade do gato pelo dono. Aqueles que afirmam terem os gatos sete vida podem agora dizer que o amor dos gatos pode salvar sete vidas.

Em um incêndio em New York, em 1996, enterneceu o mundo o amor materno de Scarlett, uma gata que salvou seus cinco filhotes da morte. Ela entrou no prédio em chamas várias vezes para resgatá-los um a um. Um de seus filhos morreu e Scarlett sofreu queimaduras graves, felizmente se recuperou e merecidamente encontrou nova família, pois o amor de um gato tudo pode, e não tem limites.

E não é só o amor aos filhotes que é capaz de dar coragem a um gato para salvar vidas em incêndios. Em 1996 a TV5, jornal canadense, mostrou a comovente história de uma família que foi salva do incêndio, porque quando este começou, os três filhotes de gato correram até a janela dos donos da casa, miaram até acordá-los, e eles puderam se retirar em tempo de sair ilesos e chamar os bombeiros. A dona dos animais, em lágrimas de gratidão, declarou o seu reconhecimento aos animais, que salvaram a vida de toda família. Não é à toa que um poeta cantou “ o gato é zen. O gato é tao. O gato é médium, bruxo , alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio, mistério. O gato é monge portátil à disposição de quem o saiba perceber”...
E não são apenas os cães e gatos que podem ser heróis. Na cidade inglesa de Wisbech foi um coelho que salvou três famílias de um incêndio e morreu queimado, recebendo depois uma homenagem postuma. Na madrugada do incêndio o barulho do coelho na jaula acordou uma família quando a casa começou a pegar fogo. A família ingrata se foi e deixou lá seu salvador para morrer queimado, sozinho e gritando de dor.

Em Bagé, Rio Grande do Sul, Estância Rincão do Silêncio, uma novilha de propriedade de Alvin Lúcio Faria adotou um cordeiro rejeitado pela mãe. Depois disso a ovelha adotou o rebanho de gados como sua família. Isto mostra que o amor, o carinho tem poder maior que a própria genética.

Outro exemplo de que o amor dos animais é capaz de resistir à guerra e a todo tipo de violência é o caso da cadela Bena, que percorreu 500 quilômetros em quatro meses entre a Croácia e a Sérvia para encontrar seu dono sérvio Radanovic. Bena, de quatro anos, foi deixada para trás quando a família Radanovic abandonou a Krajina ( na Croácia) durante ofensiva croata na guerra, para refugiar-se em Ruma. Dana chegou com as patas ensangüentadas, sem unhas e com 22 quilos a menos, provando que a boa índole dos animais é capaz de se sobrepor à ingratidão de seus donos, para dar exemplo de amor, lealdade e fidelidade.

Em Porto Alegre, em uma casa no Jardim Itu, o aposentado Telmo Goulart da Rosa tem como fiel amigo um ganso, o fiel Keko. Sempre que Telmo é hospitalizado, por ser hemofílico, Keko fica acabrunhado, Basta Telmo chamar e Keko vem correndo, dando provas de que os gansos bem tratados são capazes de carinho, fidelidade e incondicional amizade.



Pondongo demonstra seu amor à sua dona Célia Rezende dormindo na haste de seus óculos. Pondongo é um pássaro que vive em uma casa na Penha, Rio de Janeiro, desde que, em 14 de abril de 1996, uma ventania derrubou dois filhotes de um ninho. A dona da casa assumiu o papel de mãe do bico de lacre e passou a alimentar a ave, que se adaptou. De manhã ele sai direto da gaiola para a cama de Célia. Durante o dia faz da casa seu território. Qualquer que seja a espécie animal ave ou quadrúpede, todos nos demonstram, todos os dias, sua capacidade de amar.



Mas um caso que comoveu o mundo foi o altruísmo da gorila Binti Jua, que resgatou um menino de três anos que caiu no recinto dos animais no zoológico de Brookfield, Illinois, EEUU. Ao perceber que o garoto havia caído no chão, Binti pegou-o no colo e o entregou aos guardadores do zoológico que tentavam evitar o ataque de outros primatas jogando água. Isto levou o primatologista William Mason, da Universidade da Califórnia”, a afirmar que “ sabemos muito pouco sobre os animais”.



Frans de Waal, da Universidade de Emory nos EEUU publicou um livro pela Editora da Universidade de Harvad no qual defende a tese de que animais como os chipamzés têm capacidade de compreender sentimentos humanos. Waal estudou o comportamento da chipamzé Lucy que era capaz de abraçar e beijar sua treinadora sempre que esta demonstrava tristeza ou estresse. E procurava interceder com gestos de conciliação quando seus pesquisadores discutiam. O livro de Waal descreve uma série de outros gestos de solidariedade observados em animais, como nos grupos de baleias que seguem os barcos que capturam algum indivíduo do grupo, e de outros animais que se oferecem como escudo para resguardar companheiros feridos. Golfinhos costumam tentar salvar companheiros capturados. Os golfinhos são capazes de salvar, também, seres humanos, como foi o caso do banhista Martin Richardson, que quase morreu atacado por tubarões no Mar Morto, Egito (Um dia no Mundo, Estado de Minas).


(Foto: Andrew Brooks/AP)

Todas estas histórias são verídicas e devem servir de exemplo para os seres humanos , que vivem em constante estado de competição e de guerra.

Quero terminar homenageando o grande roteirista britânico Duncan Gibbins, que morreu num incêndio em uma casa em Malibu para salvar seu fiel amigo, um gato. Gibbins morreu, mas seu gato foi resgatado pelos bombeiros. Sem dúvida, Gibbins não morreu em vão, pois deixou ao mundo seu legado de amor, que sobrevive.

* Presidente da LPCA

Filiado a OIPA - International Organization for Animal Protection
*As matérias deste site podem ser utilizadas em pesquisa, desde que seja dado o crédito ao autor e site.
Página criada por
Túlio Andrade da Costa Nogueira
http://www.tuliowd.net/
Fonte: http://www.sosanimalmg.com.br/Default.asp
Fonte final: http://horacosmica.blogspot.com